PRÉ-PROJETO DO XX CONBEP CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PESCA

FLORIANÓPOLIS (SC)

08 A 11/10/2017

A CAPITAL BRASILEIRA DA PESCA E DA AQUICULTURA

1 – DA APRESENTAÇÃO

A
Categoria Profissional dos Engenheiros de Pesca do Brasil realizará
conjuntamente com a Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca do
Brasil – FAEP-BR,  Associação Brasileira de Engenharia de Pesca – ABEP e
suas Associações Estaduais – AEP’s o “XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PESCA”,
no período de 08 a 11 de outubro de 2017, no Centro de Eventos da
Associação Catarinense de Medicina (ACM) na cidade de Florianópolis,
capital do Estado de Santa Catarina, tendo como Tema Principal “ENGENHARIA: TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PARA PESCA E AQUICULTURA”.

Paralelamente
a esse evento será realizado o II Seminário de Discussão (Workshop)
Sobre Assistência Técnica e Extensão Pesqueira, o Encontro de Estudantes
de Engenharia de Pesca, o Encontro Nacional dos Diretores /
Coordenadores dos Cursos de Engenharia de Pesca e a Expo CONBEP: Feira
da Pesca e Aquicultura, que irá reunir as principais empresas e
instituições envolvidas com o setor pesqueiro e aquícola do país, onde
irão expor seus produtos e serviços.

O
Congresso Brasileiro de Engenharia de Pesca é sem sombra de dúvidas, o
principal fórum nacional de intercâmbio técnico-científico da área.
Promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros de Pesca do Brasil
FAEP-BR, Associação Brasileira de Engenharia de Pesca – ABEP,
Associações Estaduais dos Engenheiros de Pesca AEP’S e Parceiros tais
como: Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão, Órgãos Governamentais
das esferas Federal, Estadual e Municipal, Entidades Não
Governamentais, Pesquisadores, Professores, Técnicos, Pescadores,
Aquicultores e Empresários da Cadeia Produtiva da Pesca e Aquicultura.

O
XX CONBEP se propõe divulgar, discutir e disseminar: as recentes
inovações tecnológicas utilizados na pesca industrial, artesanal e
esportiva, na aquicultura e no processamento do pescado. Inovação de
processos produtivos voltados para o aumento da produção e
produtividade, que preservando os estoques pesqueiros e mantendo a
capacidade de suporte dos ecossistemas aquáticos, propicie a elevação da
renda para todos os setores das cadeias produtivas do pescado.

Neste
XX CONBEP em Florianópolis, o Estado de Santa Catarina terá a
oportunidade de divulgar mais amplamente os projetos, pesquisas e
trabalhos de extensão desenvolvidos pela EPAGRI na formação de
associações e cooperativas que atuam na pesca artesanal, no cultivo de
moluscos e de peixes de água doce, e as inciativas da UFSC para o
desenvolvimento da Maricultura. Terá também a oportunidade de divulgar e
fortalecer especialmente os Cursos de Engenharia de Pesca da UDESC em
Laguna e o Curso de Engenharia de Aquicultura da UFSC, bem como os
Cursos Técnicos de Pesca e Aquicultura do Instituto Federal, buscando
contribuir para a formação acadêmica e técnica dos estudantes e o seu
desenvolvimento profissional, além de divulgar os resultados da pesca
industrial, artesanal e as parcerias estabelecidas entre as empresas de
pesca sediadas em Santa Catarina e as Universidades e Faculdades do
Estado.

2     DAS JUSTIFICATIVAS

Santa
Catarina é o maior produtor nacional de ‘frutos do mar’, com a pesca
industrial contribuindo com 136 mil toneladas e a pesca artesanal com 14
mil toneladas. Itajaí, Navegantes e Porto Belo, litoral norte, são
responsáveis por mais de 90% de toda a produção da pesca industrial no
Estado e 20% da produção nacional de pescado. Aportam em seus portos
mais de 600 embarcações de porte industrial.  É considerado o principal
polo pesqueiro marinho do Brasil.

A
cadeia produtiva da pesca no litoral catarinense é constituída
principalmente por três segmentos: a construção naval, a captura e o
beneficiamento do pescado. A pesca propriamente dita gera 3.016 postos
de trabalho diretos, ou 90,95% dos empregos no setor pesqueiro
catarinense. A cadeia produtiva da pesca é complementada por
fornecedores de gelo, combustíveis, redes, insumos.

A
aquicultura em Santa Catarina é um ‘caso’ de sucesso. Tanto no cultivo
de moluscos quanto na piscicultura de água doce. Em ambos, o Governo do
Estado desenvolve intenso trabalho de pesquisa e extensão através da
EPAGRI em parcerias com a UFSC, UDESC e diversos Municípios.

A
Piscicultura de água doce foi adaptada às características topográficas,
climáticas e socioeconômicas dos proprietários rurais. A maior parte
dos cultivos em Santa Catarina está localizada em pequenas propriedades
de cunho familiar (87% das propriedades catarinenses são familiares). O
sistema de cultivo MAVIPI – Modelo Alto Vale do Itajaí de Piscicultura
Integrada: policultivo com tilápias (90%) e carpas (10%), foi
desenvolvido para integrar a piscicultura com as demais atividades
produtivas. Santa Catarina produziu 40.111 toneladas de peixes em 2014,
sendo 15.016 toneladas oriundas dos amadores e 25.095 toneladas dos
piscicultores comerciais. É o quinto maior produtor nacional. Em termos
financeiros, a piscicultura comercial gerou uma renda de R$ 116 milhões.

É
líder nacional no cultivo de moluscos: mexilhões, ostras e vieiras.
Produziu em 2014 aproximadamente 21.553,6 toneladas de moluscos ou 97,2%
da produção nacional. O município de Palhoça é responsável por 55,7% da
produção de Santa Catarina e de 54,1% da produção nacional. Já a
produção de sementes de ostras, vieiras e mexilhões, é concentrada no
município de Florianópolis (SC), com 92,5% da produção nacional. Existem
610 Maricultores, o setor gera 3.388 empregos, e a cadeia produtiva tem
uma movimentação financeira bruta estimada de R$ 70.084.887,20 para o
Estado.

3 – DOS HISTÓRICOS DOS CONGRESSOS BRASILEIROS DE ENGENHARIA DE PESCA

Os
Congressos Brasileiros de Engenharia de Pesca, desde sua primeira
edição, realizada em Brasília (DF) em 1979, até o último realizado em
São Luís (MA) em 2015, mantendo sua proposta de realizar de dois em dois
anos um CONBEP com Conferências, Palestras, Workshop, Seminários, Mesas
de Debates, Cursos e Apresentação de Trabalhos Técnicos e Científicos.
Nesta direção já foram publicados mais de 1.500 desses trabalhos e
esperamos que no XX CONBEP sejam apresentados cerca de 500 trabalhos com
abordagem de Temas Regionais, Nacionais e Internacionais, relacionados
às Cadeias Produtivas da Pesca e da Aquicultura e suas
transversalidades.

  • DOS CONGRESSOS REALIZADOS

CONGRESSO LOCAL PERIODO ANO
I CONBEP BRASILIA – DF JULHO 1979
II CONBEP RECIFE – PE JULHO 1981
III CONBEP MANAUS – AM JULHO 1983
IV CONBEP CURITIBA – PR JULHO 1985
V CONBEP FORTALEZA – CE JULHO 1987
VI CONBEP TERESINA – PI JUNHO 1989
VII CONBEP SANTOS – SP JUNHO 1991
VIII CONBEP ARACAJU – SE SETEMBRO 1993
IX CONBEP SÃO LUÍS – MA SETEMBRO 1995
X CONBEP GUARAPARI – ES NOVEMBRO 1997
XI CONBEP RECIFE – PE OUTUBRO 1999
XII CONBEP FOZ DO IGUAÇU – PR SETEMBRO 2001
XIII CONBEP PORTO SEGURO – BA OUTUBRO 2003
XIV CONBEP FORTALEZA – CE OUTUBRO 2005
XV CONBEP MANAUS – AM OUTUBRO 2007
XVI CONBEP NATAL – RN OUTUBRO 2009
XVII CONBEP BELEM – PA NOVEMBRO 2011
XVIII CONBEP PAULO AFONSO – BA OUTUBRO 2013
XIX CONBEP SÃO LUÍS OUTUBRO 2015
XX CONBEP FLORIANÓPOLIS – SC OUTUBRO 2017

  • O XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE PESCA

Com Tema Central Engenharia: Tecnologia e Inovação Para Pesca e Aquicultura com enfoque: A produção,
e como consequência a importância da Engenharia e da Biologia, como
agentes capazes de transformar por intermédio do conhecimento técnico
cientifico e dentro das normas de sustentabilidade a utilização dos
recursos da Cadeia Produtiva da Pesca e Aquicultura para, combater o
flagelo da falta de alimentos para humanidade.  Entretanto esse combate,
passa pela necessidade urgente de se discutir a real situação da cadeia
produtiva da pesca e aquicultura de forma local, estadual, nacional e
global. Com ênfase, principalmente nos Municípios e nos Estados com
vistas para mostrar a classe política brasileira a real importância
estratégica dessa cadeia produtiva na produção de alimentos.

4 – DO OBJETIVO GERAL

Reunir
especialmente os profissionais da Cadeia Produtiva da Pesca e
Aquicultura, e profissionais das demais áreas, e estimular e divulgar as
mais recentes inovações tecnológicas e pesquisas voltadas para
produção, transformação, sustentabilidade e legalidade dos organismos
aquáticos.

4.1. Objetivos Específicos

  • Congregar os profissionais da Cadeia Produtiva da Pesca e Aquicultura do Brasil;
  • Congregar a categoria profissional dos Engenheiros de Pesca;
  • Interagir com os coordenadores/diretores dos Cursos de Engenheiros de Pesca;
  • Discutir a situação atual e formas de atuação dos Engenheiros de Pesca no mercado de trabalho;
  • Interagir com a classe política para definir politicas públicas para o setor pesqueiro e aquícola;
  • Discutir o uso
    de nossos mares, rios, lagos, lagoas e represas, como fonte de produção
    economicamente e ambientalmente viável para produção de alimentos
    visando suprir as demandas do mercado interno e externo;
  • Discutir junto à
    comunidade técnico – científica as formas de adequação e utilização de
    novas tecnologias a serem utilizadas na pesca e na aquicultura;
  • Conhecer,
    discutir e divulgar os novos processos de industrialização do pescado,
    em consonância às exigências comerciais estabelecidas pela Vigilância
    Sanitária Brasileira e pela Organização Mundial do Comércio OMC.
  • Divulgar junto ao setor pesqueiro industrial e artesanal, os resultados alcançados durante a realização do evento;
  • Divulgar junto ao setor aquícola seja ele micro, pequeno, médio ou de grande porte os resultados alcançados durante o evento;
  • Estimular as
    atividades dos setores pesqueiros e da aquicultura, para que o Setor
    Econômico passe a considerar essa produção dentre as suas principais
    “commodities”, tendo em vista o potencial hídrico do Brasil.

5 – DO PÚBLICO ALVO

Espera-se
a participação de 700 a 1.000 Congressistas entre Pesquisadores
Nacionais e Internacionais, Professores, Técnicos de Nível Superior e
Médio, Estudantes de Graduação e de Pós-Graduação, Estudantes dos Cursos
Técnicos de Pesca e Aquicultura, Profissionais da Extensão Pesqueira e
Aquícola, de Produtores, de Empresários da Cadeia Produtiva Pesca e
Aquicultura e das Organizações Governamentais e não Governamentais.